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sábado, 21 de agosto de 2021

Só Jesus, o Cristo, tem palavras de vida eterna (cfr. Jo 6,60-69)

    Não há cristianismo autêntico que seja light, quem adocica a mensagem de Jesus, não faz outra coisa que perverter tão grandioso projeto de humanização. As palavras de Jesus são realmente duras, exigentes, requerem compromisso e entrega da nossa parte, mas têm sabor a eternidade, enchem o nosso coração de nova humanidade, dão pleno sentido às nossas vidas.

    Como tão bem colocou o Papa Francisco: "compreendemos que a fidelidade a Deus é questão de fidelidade a uma pessoa, com o qual nos unimos para caminhar juntos pela mesma estrada. E esta pessoa é Jesus. Tudo o que temos no mundo não sacia a nossa fome de infinito. Precisamos de Jesus, de estar com Ele, de nos alimentar à sua mesa, com as suas palavras de vida eterna! Acreditar em Jesus significa torná-lo centro, o sentido da nossa vida. Cristo não é um elemento acessório: é o «pão vivo», o alimento indispensável." (Angelus, 23 de agosto de 2015)


 

domingo, 15 de agosto de 2021

Magnificat - uma oração revolucionária para os dias de hoje

    Neste Domingo, que tem um sabor especialmente mariano ou não fosse o dia escolhido para celebrarmos a Solenidade da Assunção de Maria, a Liturgia da Igreja convida-nos a meditar nas palavras que compõem o revolucionário Magnificat ou Cântico da mãe de Jesus. 

    No Magnificat atribuído a Maria, Deus aparece como Aquele que luta, junto com o Seu povo, por uma sociedade mais justa e fraterna e como Aquele que sempre faz uma opção preferencial pelos pobres e oprimidos. Por isso, o augusto teólogo e pastor da Igreja da Escócia William Barclay afirmou que tal oração-texto "é o documento mais revolucionário do mundo". Nesta esteira, e segundo o teólogo Jorge Henrique Barro, podemos escrever que "Maria percebe o agir de Deus na história, no sentido de trazer uma revolução moral, uma revolução social, uma revolução económica e uma revolução espiritual”.

    Partilhamos um link da Faculdade Teológica Sul Americana, no qual se reflete sobre o revolucionário Magnificat mariano: https://ftsa.edu.br/home/index.php/reflexao/296-natal-o-magnificat-de-maria.


 

 

sábado, 24 de julho de 2021

Somente o Evangelho da Graça!

    A sociedade padece com o excesso de religião e de ideologias. Sejamos humanos, inteiramente humanos, para podermos ser divinos. Imitemos, numa fidelidade criativa, o exemplo de Jesus, o Deus feito carne, e saboreemos, pois, a verdadeira liberdade que somente o Evangelho da Graça nos traz!



Há verdadeiro progresso social sem Deus? (4ª parte)

    Retomamos, uma vez mais, o pensamento do mestre suíço: "A humanidade em contínuo crescimento poderá enfrentar os sucessivos problemas quotidianos? Mesmo que não seja um triste profeta da desgraça ou um derrotista perspicaz sentir-se-á forçado a concluir que a nossa atual sociedade de progresso corre um perigo de auto-destruição – lenta ou brutal. O mito moderno do progresso surge ele próprio desmistificado. O progresso também perdeu a sua função paradigmática incontestada."

Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, p.706.

 


 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Kyrie Eleison

     Para entrarmos na presença misericordiosa e acolhedora de Deus...


Há verdadeiro progresso social sem Deus? (3ª parte)

    Continuamos a cotejar o livro O Cristianismo: Essência e História do teólogo Hans Küng. Escreve o mestre suíço: "Os meios de comunicação social dão-nos a ver diariamente o preço que pagamos por tal forma de progresso: penúria dos recursos, problemas de transporte, poluição do ambiente, destruição das florestas, chuvas ácidas, efeito de estufa, buraco do ozono, modificação do clima, problema dos resíduos, explosão demográfica, desemprego maciço, impotência dos governos, crise mundial por causa da acumulação da dívida, problemas do Terceiro Mundo, corrida aos armamentos, morte atómica... As maiores vitórias e as maiores catástrofes da técnica emparelham assim numa proximidade aterradora." 

  Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo dos Leitores, Lisboa, 2016, p.706. 

 



Igreja como comunidade de homens e de mulheres fundamentalmente livres, iguais e irmanados!

    Liberdade, Igualdade, Fraternidade não são uma inovação da Revolução Francesa, tal trilogia encontra-se na própria génese do movimento iniciado por Jesus de Nazaré. Não obstante, se durante alguns períodos da História tal tríade parece não pautar a vida de muitos de nós é, inevitavelmente, porque o cristianismo não tem sido levado, nem vivido a sério e, assim, nos afastamos, ontem como hoje, "em demasia da liberdade, da igualdade e da fraternidade evangélicas primitivas."

    Importa não esquecer que a Igreja de Jesus não se confunde com uma rígida hierarquia, que decreta normas de cima para baixo. "A Igreja é uma comunidade de homens livres!"; "A Igreja é uma comunidade de homens fundamentalmente iguais!"; "A Igreja é uma comunidade de irmãos e irmãs!"; "A Igreja (...) não é uma aristocracia, nem uma monarquia, mas o povo de Deus, uma comunidade dos crentes onde todos os membros assumem uma corresponsabilidade por decisões adequadas, tomadas em liberdade e solidariedade."

Excertos retirados de: Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, pp. 674-675.



quarta-feira, 21 de julho de 2021

Há verdadeiro progresso social sem Deus? (1ª parte)

    Como tão bem escreveu o mestre Küng: "Na realidade, o progresso eterno, todo-poderoso, universalmente válido, esse grande deus da modernidade, com a suas leis rigorosas (...) revelou o seu duplo rosto fatal. A fé no progresso perdeu a credibilidade."         

  Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, p.706, com supressões. 


  

Quem paga a segurança privada do Sr. Vice-Almirante?

     Após os incidentes com meia dúzia de negacionistas, o "Capitão Iglo", como é "carinhosamente" apelidado pelos neófi...