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domingo, 22 de agosto de 2021

Jesus, o revolucionário que rompe barreiras e transcende ideologias

    "Jesus de Nazaré não se pode incluir, sem mais, numa ou noutra categoria dos principais movimentos do seu tempo. A sua obediência radical à vontade divina, enraizada na comunhão mais íntima com Deus e na espera do Seu reino e da Sua justiça, não se encaixa no quadro dos grupos que defendiam a ordem existente na Palestina, nem nos que a combatiam por meio da violência." Tradução livre a partir de: Oscar Cullmann, Jesus y los revolucionarios de su tiempo: culto, sociedad, politica, Madrid, STVDIVM, 1973, p.7.


 

sábado, 21 de agosto de 2021

Palavras de vida eterna

 


Só Jesus, o Cristo, tem palavras de vida eterna (cfr. Jo 6,60-69)

    Não há cristianismo autêntico que seja light, quem adocica a mensagem de Jesus, não faz outra coisa que perverter tão grandioso projeto de humanização. As palavras de Jesus são realmente duras, exigentes, requerem compromisso e entrega da nossa parte, mas têm sabor a eternidade, enchem o nosso coração de nova humanidade, dão pleno sentido às nossas vidas.

    Como tão bem colocou o Papa Francisco: "compreendemos que a fidelidade a Deus é questão de fidelidade a uma pessoa, com o qual nos unimos para caminhar juntos pela mesma estrada. E esta pessoa é Jesus. Tudo o que temos no mundo não sacia a nossa fome de infinito. Precisamos de Jesus, de estar com Ele, de nos alimentar à sua mesa, com as suas palavras de vida eterna! Acreditar em Jesus significa torná-lo centro, o sentido da nossa vida. Cristo não é um elemento acessório: é o «pão vivo», o alimento indispensável." (Angelus, 23 de agosto de 2015)


 

Todos irmãos, filhos de um mesmo Pai!

    "Sabemos todos (...) com todo o nosso coração, que somos todos filhos de um só Pai, qualquer que seja o lugar em que moramos, qualquer que seja a língua que falamos; que somos todos irmãos e todos sujeitos ao julgamento da lei única do amor, colocada em nosso coração por nosso Pai comum.

    Quaisquer que sejam as ideias e o grau de instrução de um homem em nosso tempo, um culto liberal de qualquer grau, um filósofo de qualquer sistema, um doutor, um economista de qualquer escola, também um fiel de qualquer crença, cada homem sabe que todos os homens têm os mesmos direitos à vida e aos prazeres deste mundo, e que todos (...) são iguais. Cada um sabe isto do modo mais absoluto e seguro."       

    Liev Tolstói, O Reino de Deus está em vós, Rio de Janeiro, Edições BestBolso, 2011, pp. 225-226, com supressões.  


 


domingo, 15 de agosto de 2021

Magnificat - o cântico forte e revolucionário de Maria

    A propósito da Solenidade da Assunção de Maria e do seu Magnificat, recomendamos vivamente a leitura atenta da homilia (de 2020) do Padre Assis Pereira Soares, da Diocese de Campina Grande no Brasil, disponível em: https://diocesecg.org/noticia/30736/o-cantico-forte-e-revolucionario-de-maria.



Magnificat - uma oração revolucionária para os dias de hoje

    Neste Domingo, que tem um sabor especialmente mariano ou não fosse o dia escolhido para celebrarmos a Solenidade da Assunção de Maria, a Liturgia da Igreja convida-nos a meditar nas palavras que compõem o revolucionário Magnificat ou Cântico da mãe de Jesus. 

    No Magnificat atribuído a Maria, Deus aparece como Aquele que luta, junto com o Seu povo, por uma sociedade mais justa e fraterna e como Aquele que sempre faz uma opção preferencial pelos pobres e oprimidos. Por isso, o augusto teólogo e pastor da Igreja da Escócia William Barclay afirmou que tal oração-texto "é o documento mais revolucionário do mundo". Nesta esteira, e segundo o teólogo Jorge Henrique Barro, podemos escrever que "Maria percebe o agir de Deus na história, no sentido de trazer uma revolução moral, uma revolução social, uma revolução económica e uma revolução espiritual”.

    Partilhamos um link da Faculdade Teológica Sul Americana, no qual se reflete sobre o revolucionário Magnificat mariano: https://ftsa.edu.br/home/index.php/reflexao/296-natal-o-magnificat-de-maria.


 

 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Sobre a praticidade e a universalidade da fé cristã

     Como já tivemos oportunidade de escrever neste blogue, a experiência cristã é primeiramente uma experiência encarnada ou histórica. Dito por outras palavras, a fé cristã é um constante fazer e um permanente apelo ao arrependimento e à conversão - individual e comunitária - na concretude da nossa historicidade. Assim, uma experiência cristã falsamente mística não salva, nem humaniza.

    O seguimento de Jesus de Nazaré, Deus feito Carne, não preconiza apenas a salvação individual, isto é, a salvação de cada um dos crentes isoladamente considerados. Para o cristão não há lugar para o isolacionismo ou para o puritanismo segregacionista. A salvação em Cristo é um dom católico, isto é, um dom universal, para todos, muito embora nem todos a ele adiram. A salvação é um dom divino universal e, por isso, não deve ser interpretada egoisticamente - ninguém se salva sozinho.


 

Quem paga a segurança privada do Sr. Vice-Almirante?

     Após os incidentes com meia dúzia de negacionistas, o "Capitão Iglo", como é "carinhosamente" apelidado pelos neófi...