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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Igreja como comunidade de homens e de mulheres fundamentalmente livres, iguais e irmanados!

    Liberdade, Igualdade, Fraternidade não são uma inovação da Revolução Francesa, tal trilogia encontra-se na própria génese do movimento iniciado por Jesus de Nazaré. Não obstante, se durante alguns períodos da História tal tríade parece não pautar a vida de muitos de nós é, inevitavelmente, porque o cristianismo não tem sido levado, nem vivido a sério e, assim, nos afastamos, ontem como hoje, "em demasia da liberdade, da igualdade e da fraternidade evangélicas primitivas."

    Importa não esquecer que a Igreja de Jesus não se confunde com uma rígida hierarquia, que decreta normas de cima para baixo. "A Igreja é uma comunidade de homens livres!"; "A Igreja é uma comunidade de homens fundamentalmente iguais!"; "A Igreja é uma comunidade de irmãos e irmãs!"; "A Igreja (...) não é uma aristocracia, nem uma monarquia, mas o povo de Deus, uma comunidade dos crentes onde todos os membros assumem uma corresponsabilidade por decisões adequadas, tomadas em liberdade e solidariedade."

Excertos retirados de: Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, pp. 674-675.



terça-feira, 20 de julho de 2021

Revolução sim, Ideologia não obrigado!

    A revolução pela qual toda a alma devia ansiar não devia ser outra senão a revolução do Reino de Deus, iniciada pelo Nazareno há 2000 anos. Foi dando continuidade à revolução jesuânica, no concreto da sua vida, que o bispo católico-romano Dom Óscar Romero foi baleado pela extrema-direita enquanto celebrava a Santa Eucaristia e que o pastor luterano Dietrich Bonhoeffer derramou o seu precioso sangue, executado a mando de Hitler.

    Para o seguidor de Cristo não há ideologia, há Graça e Evangelho. A ideologia cria rótulos e produz ídolos e tem servido para desumanizar e cegar, ao ponto de quem nela se enreda não conseguir enxergar o óbvio. A ideologização das massas escraviza, guetiza e demoniza, utiliza a emotividade sem a compaginar com a razão, fazendo despertar a pior versão de muitos seres humanos. Não nos esqueçamos que foi em nome das ideologias, no sentido de conceitos falsos e ilusórios, que demónios em corpo humano, como Mao Tse-Tung, Joseph Stalin e Adolf Hitler, fanatizaram as massas e cometeram os piores crimes contra a humanidade de que se tem registo. 



segunda-feira, 19 de julho de 2021

Fidelidade prática ao Evangelho

    Há ano e meio que vivemos com a Covid-19 e uma conclusão podemos já tirar: a Igreja hierárquica em Portugal deve ser mais fiel ao Evangelho que anuncia, visto que apostolicidade não é uma questão de mero paleio, mas uma questão de ética, isto é, de ação. Que interessa, pois, defender com especial minúcia todos os pontos da sã doutrina, se se verga sistematicamente diante dos Constantinos do nosso tempo, que teimam em fazer pouco das esperanças dos oprimidos?



Quem paga a segurança privada do Sr. Vice-Almirante?

     Após os incidentes com meia dúzia de negacionistas, o "Capitão Iglo", como é "carinhosamente" apelidado pelos neófi...