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sábado, 24 de julho de 2021

Há verdadeiro progresso social sem Deus? (4ª parte)

    Retomamos, uma vez mais, o pensamento do mestre suíço: "A humanidade em contínuo crescimento poderá enfrentar os sucessivos problemas quotidianos? Mesmo que não seja um triste profeta da desgraça ou um derrotista perspicaz sentir-se-á forçado a concluir que a nossa atual sociedade de progresso corre um perigo de auto-destruição – lenta ou brutal. O mito moderno do progresso surge ele próprio desmistificado. O progresso também perdeu a sua função paradigmática incontestada."

Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, p.706.

 


 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Há verdadeiro progresso social sem Deus? (3ª parte)

    Continuamos a cotejar o livro O Cristianismo: Essência e História do teólogo Hans Küng. Escreve o mestre suíço: "Os meios de comunicação social dão-nos a ver diariamente o preço que pagamos por tal forma de progresso: penúria dos recursos, problemas de transporte, poluição do ambiente, destruição das florestas, chuvas ácidas, efeito de estufa, buraco do ozono, modificação do clima, problema dos resíduos, explosão demográfica, desemprego maciço, impotência dos governos, crise mundial por causa da acumulação da dívida, problemas do Terceiro Mundo, corrida aos armamentos, morte atómica... As maiores vitórias e as maiores catástrofes da técnica emparelham assim numa proximidade aterradora." 

  Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo dos Leitores, Lisboa, 2016, p.706. 

 



Há verdadeiro progresso social sem Deus? (2ª parte)

    Continuamos a explorar o pensamento de Hans Küng, um dos maiores vultos da teologia católica-romana do século XX. Escreve o padre rebelde: "A compulsão de competição da época moderna mostra-se lúgubre aos olhos de muitos homens. O que alguns precursores já haviam compreendido no começo do século XX faz parte da consciência comum hoje: o progresso económico, procurado como fim em si mesmo, tem consequências desastrosas sob todos os aspetos. Os cientistas minimizaram frequentemente estas consequências, não vendo nelas senão efeitos secundários do crescimento económico, ao passo que os economistas falavam de efeitos externos. No fundo, porém, trata-se de efeitos primeiros imanentes (...) que têm como consequência a destruição do ambiente natural do homem e portanto uma desestabilização social de grande envergadura." 

Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, p.706, com supressões.

 


quarta-feira, 21 de julho de 2021

Há verdadeiro progresso social sem Deus? (1ª parte)

    Como tão bem escreveu o mestre Küng: "Na realidade, o progresso eterno, todo-poderoso, universalmente válido, esse grande deus da modernidade, com a suas leis rigorosas (...) revelou o seu duplo rosto fatal. A fé no progresso perdeu a credibilidade."         

  Hans Küng, O Cristianismo: Essência e História, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, p.706, com supressões. 


  

Quem paga a segurança privada do Sr. Vice-Almirante?

     Após os incidentes com meia dúzia de negacionistas, o "Capitão Iglo", como é "carinhosamente" apelidado pelos neófi...